quinta-feira, 2 de junho de 2011

Palavras Repetidas

Segundo Larih, me descrever é uma modéstia tentativa do impossível e tenho que concordar com ela, pois por mais que eu tente acho que não sei quem sou, só sei do que não gosto e do que gosto. E não gosto do bom gosto, não gosto do bom senso, não gosto dos bons modos. Gosto dos que tem fome, dos que morrem de vontade, dos que secam de desejo e dos que ardem.
Gosto, de me perder por um tempo e forçar-me a regressar de longe ao meu lar, atrair-me a mim mesmo de volta para mim. Não gosto de discursos longos sobre coisa alguma, gosto de ouvir pessoas que sabem te ganhar logo de início. Gosto de chegar antes para sinalizar o estar de cada coisa.
Gosto de esquecer que o pra sempre, sempre acaba. Gosto mais do segundo que antecede o beijo do que do beijo. Gosto de provar novos sabores, ir até onde ninguém foi, fazer coisas que ninguém nunca ousou fazer, de quebrar as regras, de lutar por um sonho qualquer e de me apaixonar por um dia.
 Não gosto de seres humanos que perderam a coragem de mudar o mundo ou dos que vêem a maldade e a deixam acontecer, é por estes que o mundo está perigoso e apesar de gostar do perigo, não gosto do mundo como está nem mesmo das coisas como são e se o mundo é mesmo parecido com o que vejo prefiro acreditar no mundo do meu jeito.
No mundo atual o que é de mais nunca é o bastante e a primeira vez é sempre a ultima chance ninguém ver aonde chegamos os assassinos estão livres, mas eu não estou, então se você conhece a liberdade me diz qual é o seu sabor?
Com esse sistema mal saber que minha turma é legal me conforta assim como o gosto do chocolate ou som do vento, raios, relâmpagos e trovões, a tempestade me distrai, banhos na chuva ou no mar, andar no escuro ou de madrugada, ver o pôr do sol ou a lua, conversar com um amigo ou rir sem motivo, ouvir o canto de um pássaro ou o desabrochar de uma flor e acima de tudo as cores, adoro as cores e as luzes, essas pequenas coisas fazem da felicidade velha uma companheira. Ainda assim algumas vezes tenho vontade de sair da terra por um tempo e depois voltar para poder recomeçar tudo do zero, só que para isso eu ia ter que abrir mão de todos e de tudo e isso aqui é meu “inferninho” predileto e não abro mão dele por nada.
Stephanne de Oliveira Marque
Texto criado em: 25-04-11
Texto de itálico retirados de: letras de Renato Russo, Adriana Calcanho, Catedral e Capital Inicial ou Poemas ou frases de Albert Einst,, Nietzcshe e mais alguém famoso.
“Sei que as vezes uso palavras repetidas,
 mas quais as palavras que nunca são ditas...”

Um comentário:

  1. Lindooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo
    caraca, nunca pensei que fosse ler um texto tão, tão, tão...
    nuss nem seu explicar.
    Amei Steh. Parabénsss

    ResponderExcluir